Como afirma o Dr. Carlos Aguiar, se uma pessoa com diabetes apresentar um risco cardiovascular “elevado”, tendo assim “maior probabilidade de vir a desenvolver complicações relacionadas com a doença renal crónica, a perturbação da pressão ventricular e a insuficiência cardíaca (IC)” deve dar-se primazia "às duas classes farmacológicas - inibidores SGLT2 e agonistas dos recetores GLP-1”.
Nesta área, os inibidores SGLT2 já mostraram “benefícios clínicos enormes na prática clínica para melhorar o prognóstico destes doentes”, sustenta o especialista, salientando que estes inibidores têm um “efeito acessório, adicional e complementar no controlo metabólico, que é feito então de uma forma segura e sem risco de hipoglicemia”.
Da mesma opinião é o Dr. Luís Andrade, que, em declarações ao My Cardiologia, afirma que as “duas grandes classes farmacológicas” garantem proteção cardiovascular e renal no tratamento dos doentes com diabetes tipo 2, “controlando a glicemia”.
Além destes, o médico refere que os inibidores SGLT2 mostraram “resultados interessantes na redução das hospitalizações por IC e na mortalidade cardiovascular”, conclui.